A viagem à Reinhart é curta, mas o carro de Mary e Harper é extremamente velho e difícil de ser conduzido. Eles adentram a pequena vila e Elisa aponta para lugares pelos quais frequentou durante toda sua vida: sua escola, a padaria, a casa das amigas… Você sente uma fisgada no peito. Parece ser inveja. Inveja de uma vida simples, sem regalias, sem fama e, o melhor, na companhia da própria mãe.
Elisa estaciona o carro em frente a uma casa de campo muito bonita. É um sobrado branco com desenhos coloridos espalhados por toda a parede. Um pequeno caminho de pedra serpenteia até a entrada da porta de madeira.
- Você acha que eu devo entrar com você ou não? - Você pergunta.
- Essa decisão é sua, Lou.