- Sejam bem-vindos! - diz Mirna enquanto vocês entram pela porta.
- Obrigado.
Ao entrar na sala, você vê sentados numa mesa um grupo de 4 estudantes. Estantes velhas rodeiam todas as paredes e na mesa estão espalhados livros gigantes e muitas anotações. Os estudantes o observam em choque. Você se apresenta e explica toda a situação para eles. Não é possível explicar a sensação, mas você confia todos seus sentimentos e ideias para o grupo, desde a dor da perda do seu pai, até seu medo de nunca poder voltar ao trono.
- Eu sinto muito pela sua perda - Mirna fala enquanto todos assentem.
- Vossa majes... - inicia dizendo uma menina loira.
- Me chame de Louis, por favor.
- Louis... - a menina cora - sinto que nós, aqui, não teremos uma solução tão rápida quanto o senhor deseja. Podemos nos debruçar em muitos livros e por muitas horas, mas é muito provável que nunca encontremos.
- Acredite, já pensamos em muitas possibilidades para a continuação do reinado… - afirma um menino ruivo.
Você bufa. Mais uma rua sem saída. Mais um tempo desperdiçado e absolutamente nenhum retorno.
- E se tentássemos falar com Elisa? - questiona um outro menino.
- Elisa? Ela não nos ajudaria - diz a menina loira.
- Mas pelo príncipe e pelo reino… Você acha que não? - questiona Mirna.
O grupo começa uma discussão acalorada sobre a tal Elisa. Eles começam a debater o fato de que a menina em questão não aparece mais no grupo de estudos, não responde nenhuma pergunta que eles a enviam e não dá nenhuma assistência para a universidade. Aquilo começa a aparentar ser uma perda de tempo, no entanto, nas entrelinhas da conversa, você descobre que Elisa é uma das juízas mais competentes do reino. Quando a conversa começa a soar mais interessante, Mary pigarreia.
- Com licença, - diz ela - mas a premissa básica de tentar é pensar que o "não" a gente já tem, não é?
Os estudantes a observam com uma cara de assustados. A discussão recomeça e você decide se posicionar sobre o que vocês devem fazer.